miércoles, mayo 21, 2008

Vejo tua alma, intranquila, calcinada

Numa curiosa profundidade ímpar

Estranhamente consumida, degradada

Pelas rochas que se desfazem em ar


Procuro em ti, sinais aparentes, nada,

Algo que não sabes, como e onde encontrar

Simplesmente não alcanças tua parada;

Nas ondas que se deliciam com teu olhar


Desfazem-se em desejo na branca areia

Deleitam-se entre os ouriços e as estrelas,

Culminam na baixa maré em lua cheia,


Gemem gaivotas com medo de perdê-las,

Musas, doces sirenas em sua teia,

Sereias, entre a marejada nem vê-las!

Veo tu alma, intranquila, calcinada

En una curiosa profundidad impar

Extrañamente consumida, degradada

Por las rocas que se deshacen en aire


Busco en ti, señales aparentes, nada,

Algo que no sabes, como y donde encontrar

Simplemente no alcanzas tu parada;

En las ondas que se deleitan con tu mirada


Se deshacen en deseo en la blanca arena

Se deleitan entre los erizos y las estrellas,

Culminan en la baja marea en luna llena,


Gimen gaviotas con miedo de perderlas,

Musas, dulces ninfas en su telaraña,

¡Sirenas, entre la marejada ni verlas!

sábado, mayo 10, 2008

Semana da Poesia EB 2/3 de Miragaia

Participação na Semana da Poesia da Escola E/B 2,3 de Miragaia, para uma apresentação do livro "Retalhos", a acontecer no dia 23 de Maio, pelas 12h00.

Consome-me o desejo de um beijo intensamente

Quero assim amar-te inocente e ardentemente:

De mansinho colocar meu ombro em teu regaço

E tornar o teu carinho afecto em abraço


Prolongar a magia do teu ser em mim

E em teu leito alvorar, adormecer, enfim.

Quero transformar os minutos desmedidos

Em inesquecíveis momentos incontidos.


Alcançar o núcleo de ti sem recear

E dançar percorrendo teu aroma frenesi

Afastar a agonia desta angústia secular


Para ouvir meu coração palpitar em ti

Eternizar minha existência contigo

Amor sem ti este caminho não tem sentido!


Me consume el deseo de un beso intensamente

Quiero así amarte inocente y ardientemente:

Despacito colocar mi hombro en tu regazo

Y hacer tu cariño afecto en abrazo


Prolongar la magia de tu ser en mí

Y en tu lecho alborear, adormecer, finalmente.

Quiero transformar los minutos desmedidos

En inolvidables momentos incontenibles.


Alcanzar el núcleo de ti sin recelar

Y bailar recorriendo tu aroma frenesí

Alejar la agonía de esta angustia secular


Para oír mi corazón palpitar en ti

Eternizar mi existencia contigo

¡Amor sin ti este camino no tiene sentido!

domingo, mayo 04, 2008

Fluídos/ Fluidos

A Ivan

Eu cantarei de amor tão docemente
Durante um momento fugaz e ardente
No ar ausente pairas incendiado,
Beijo, trémula latejando fado

Eu gritarei de amor tão loucamente
Quando te encontre em meu leito candente
Olhar febril recorre veemente
As tuas mãos em mim suavemente


Sinto o teu odor no peito trespassando
Os teus cabelos em mim sussurrando
Amor, com os teus sons inesperados


Relincham fluídos varando ocasos
Exaltando das profundezas, ondas
Batem convalescentes e redondas.


Yo cantaré de amor tan dulcemente
Durante un momento fugaz y ardiente
En el aire ausente pairas incendiado,
Beso, temblorosa arfando fado

Yo gritaré de amor tan locamente
Cuando te encuentre en mi lecho candente
Mirar febril recurre vehemente
Tus manos en mí suavemente

Siento tu olor en el pecho traspasando
Tus cabellos en mí susurrando
Amor, con tus sonidos inesperados

Relinchan fluidos varando ocasos
Exaltando de las profundidades, ondas
Baten convalecientes y redondas.